A Monja Simone Keisen iniciou a produção de obras de pintura tradicional japonesa em cerâmica utilitária em Sumi-ê,
uma técnica de pintura oriental surgida na China no século II da era cristã. Da China o sumi-ê foi levado ao Japão, onde tornou-se mais difundido. A palavra tem raiz japonesa e significa pintura com tinta.
Seu conceito não tem ligação com a pintura praticada no ocidente, primeiro porque a arte do sumi-ê é uma mistura de desenho com elementos de caligrafia, que também é uma arte para os orientais. Segundo, porque o artista deve passar sua mensagem de modo resumido e sem equívocos. Daí dizer-se que é a arte do essencial.
Trata-se de uma arte que exige, após muito treino, grande habilidade e concentração. É por isso que muito poucos atingem o estágio de mestre. A representação do tema importa menos do que a composição do trabalho. Na composição, o artista revela sua alma, a elegância do traço e principalmente a harmonia que deve existir no seu interior.
São obras de grande beleza e delicadeza, e cada peça é única. As peças estão à venda, com renda revertida para a manutenção do Templo Toguetsu.